O desenvolvimento do câncer é decorrente das mutações genéticas resultando na proliferação descontrolada da célula tumoral e da resistência a morte celular. Conhecendo o perfil genético do tumor é possível identificar o mecanismo de proliferação e progressão da célula alterada e bloqueá-la. Atualmente, temos disponível fármacos capazes de inibir a atividade de oncoproteínas responsáveis pelo desenvolvimento do câncer, esse tratamento é conhecido como terapia alvo, e tem trazido resultados superiores quando comparados ao tratamento com quimioterapia convencional.
Avaliação de Genes para Escolha da
Terapia Antineoplásica
O produto desses genes participam da via de reparação do nucleotídeo e são necessários para a reparação de DNA após dano induzido pela luz UV e agentes platinados. Estudos têm mostrado que a expressão de genes reparadores de DNA como ERCC1 e BRCA1 podem predizer a resposta clínica aos platinados. Tumores com baixa expressão do ERCC1 e BRCA1 têm uma resposta melhor com os antieoplásicos como a carboplatina e cisplatina.
Esse gene codifica o DNA topoisomerase, enzima que controla e altera o estado topológico do DNA durante a transcrição. Os antracíclicos terão maior efetividade nos tumores de pacientes que apresentarem alta expressão de TOP2A.
Esse é um gene que codifica uma proteína reparadora de DNA envolvida na defesa celular contra agentes alquilantes e outros agentes mutagênicos. Tumores com baixa expressão do MGMT apresentam maior sensibilidade a ação dos agentes alquilantes como a ciclofosfamida, clorambucil, entre outros.
Esse gene codifica a subunidade catalítica da enzima ribonucleotídeo redutase, enzima essencial para conversão de ribonucleotídeos em deoxibonucleotídeo, essencial para a replicação do DNA na fase S do ciclo celular. Paciente com baixa expressão de RRM1 (ribonucleotide reductase subunit M1) pode ser beneficiado do tratamento com gencitabina.
O gene MDR-1 (multi-drug resistance gene 1) ou ABCB1 codifica a glicoproteína-P (PGP) que é uma bomba de efluxo dependente de energia. A PGP reduz a concentração intracelular de vários agentes citotóxicos como agentes antracíclicos (ex. doxorrubicina, mitoxantrone, actinomicina), análogos de nucleosídeos (ex. gencitabina, citarabina), taxanos e alcaloides da vinca (ex. vincristina, vimblastina). A alta expressão de MDR-1/ABCB1 está relacionada a uma pior resposta terapêutica dos pacientes.
A resistência tumoral ao tratamento com fluorouracil (5’FU) está associada a alta expressão do seu alvo celular a timidilase sintetase (TYMS), enzima reparadora e que participa da síntese de DNA.
Terapia Alvo Utilizada na Medicina de Precisão – Cães
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