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Tártaro em Cães e Gatos ( Guia de Cuidados)

Tártaro em Cães e Gatos ( Guia de Cuidados)

O tártaro é um problema que acomete a maioria dos pets. Além do aspecto sujo nos dentes e do mau hálito, essa doença ainda pode desencadear problemas cardíacos e renais, infecções generalizadas e diversos problemas bucais.
É por causa dele, que os médicos veterinários indicam a escovação dos dentes dos nossos animais de estimação.

🪥O que é o tártaro?
O tártaro, em cães, é o nome dado à placa bacteriana que cresce sobre os dentes dos animais. A placa de bactérias forma uma espécie de filme que reveste os dentes do cachorro e do gato.
Em estágios iniciais, ela apenas deixa o dente amarelado. Porém, com o passar do tempo, uma verdadeira placa sólida e escura é formada na boca do animal. O tártaro pode ficar tão grave, que dificulta a alimentação e causa muita dor.

Ele é causado pela placa bacteriana que, por sua vez, se desenvolve pelo acúmulo de restos de comida. O alimento mantém as bactérias vivas e se multiplicando. A causa do tártaro em cães é a falta da higienização adequada.

Muitos tutores não levam a sério a higiene bucal dos pets. Certamente, eles não sabem de todos os riscos que envolvem o tártaro em cães.
Um dos resultados do tártaro em cachorros é o recuo da gengiva. A diminuição da gengiva do cachorro e do gato é muito dolorosa podendo até expor as raízes dos dentes do seu pet, causando ainda mais sofrimento e deixando os dentes suscetíveis às cáries. Em alguns casos, as bactérias atacam os tecidos moles e podem causar infecções graves.

‼️A melhor forma de prevenir o tártaro em seu Pet é mantendo a rotina de escovação e evitar dar alimentos humanos para eles. ‼️

O Estima hospital veterinário tem profissionais capacitados para dar esse suporte ao seu Pet!
Agende agora mesmo uma avaliação GRATUITA para limpeza de tártaro do seu Pet.

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Crises Epilépticas (Convulsões)

Crises Epilépticas (Convulsões)

Crise epiléptica é um distúrbio neurológico comum e as crises podem ser focais ou de forma generalizada.
A primeira coisa que precisa ser estabelecida é se o que o cão ou gato apresentou foi realmente uma crise epiléptica, sendo que existem outras manifestações que podem parecer crises para os tutores, então é muito importante tentar entender o que realmente houve com esse paciente e pedir que os tutores filmem o ocorrido sempre que possível.

Após estabelecido que o animal teve uma crise epiléptica, o ideal é buscar o diagnóstico, sendo que crise epiléptica é um sintoma ou um sinal clínico e não o nome da doença. As crises podem acontecer por causas variadas.
Nos cães, para tentar identificar a causa das crises, precisamos avaliar a idade de início de crises, a raça e se existe alguma outra doença ou sintoma concomitante. E para nos ajudar a fechar o diagnóstico, muitas vezes precisamos de exame de imagem avançado, como a ressonância magnética e também a análise do liquor.

Com relação ao tratamento, o veterinário que trabalha com neurologia deve sempre seguir os consensos internacionais para tratamento de crise e utilizar apenas os antiepilépticos que temos evidências científicas devidamente comprovadas para uso
em animais. Nunca alterar ou interromper o tratamento sem prévia autorização do veterinário.

Uma coisa muito importante a se lembrar é nunca tentar colocar a mão dentro da boca animal durante uma crise, pois o risco de sofrer uma mordida é grande, já que esse animal muitas vezes pode não estar consciente e causar um grave acidente.
 Os animais não enrolam a língua quando tem a crise, o que o tutor precisa fazer é apenas proteger a cabeça desse animal. E por último, é muito importante levar o paciente para um veterinário especializado em neurologia, que fará todos os testes neurológicos e saberá como proceder diante de cada caso.

Dra Ana Laura Indiani .

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Jejum alimentar para exames de sangue do seu Pet

Jejum alimentar para exames de sangue do seu Pet

Nós sabemos o quanto desagradável pode ser ficar horas em jejum, e o mesmo vale para nossos pets. Porém, assim como na clínica humana, o jejum também é fundamental para a análise dos marcadores bioquímicos a serem avaliados para cada caso.

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínicas (SBPC) recomenda o tempo mínimo de 8 horas em jejum para a maioria dos exames, podendo ser encurtado para até 4 horas dependendo do caso. Para exames hormonais, de glicemia, colesterol e triglicerídeos deve-se respeitar o tempo de 12 horas em jejum.

Este tempo se dá pois os valores de referência foram definidos com pacientes nesta condição, tendo vista que a alimentação altera a composição do sangue e também pela metodologia utilizada na realização do exame.

Logo, não esqueça do jejum do seu pet antes da coleta para o exame de sangue. Assim o resultado e diagnóstico serão o mais fidedigno possível!


Raissa Monteiro Da Silva .

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Pancreatite em Gatos

Pancreatite em Gatos

A pancreatite em gatos tende a ter um curso mais crônico e normalmente é secundária a inflamações intestinais e hepáticas/colangites, diferente dos cães que tende a ter uma causa primário.

As principais manifestações clínicas são vômito, diarreia, hipotexia/anorexia e sensibilidade abdominal (são manifestações que podemos relacionar com uma agudização de uma pancreatite crônica) , mas a maioria dos gatos podem não apresentar nenhuma manifestação clínica devido ao curso crônico da doença.

O diagnóstico se baseia no conjunto de manifestações clínicas, laboratoriais e de imagem, principalmente o ultrassom abdominal.

O tratamento é baseado na recuperação desse pâncreas seja num tratamento intensivo de internação ou em casa com
medicações de suporte.

Lembrando que os gatos normalmente costumam apresentar a tríade felina e não somente a pancreatite isolada.

Caso o seu pet apresente alguma manifestação clínica da pancreatite procure um atendimento veterinário ❤️

Dra Viviane Oliveira

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Quimioterapia em Cães e Gatos

Quimioterapia em Cães e Gatos



Você sabe para que serve a quimioterapia?
Esse é um tratamento que é indicado para os peludos que são diagnosticados com alguns tipos de câncer.

Quando a quimioterapia é indicada?
-Cada problema de saúde que o pet apresenta requer um tipo de cuidado. No caso do câncer, a quimioterapia pode ser uma das alternativas de tratamento.

A ideia é sempre melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida do animal. Muitas vezes ela é associada a procedimentos cirúrgicos!

Seja qual for a aplicação determinada pelo médico-veterinário, é importante entender que a quimioterapia em cães é um tratamento sistêmico. Além de poder impedir que o tumor cresça, ela muitas vezes consegue diminuir o tamanho do câncer ou até curá-lo.

Quimioterapia e cirurgia: como funciona?

É possível que o tratamento quimioterápico seja administrado junto a outros protocolos, entre eles o cirúrgico.
Quando essa é uma opção, o médico-veterinário pode sugerir a realização da quimioterapia antes ou depois da cirurgia. Quando realizada antes, ela ajuda a diminuir o tamanho do tumor, fazendo com que o procedimento cirúrgico possa ter mais sucesso.

Já no caso de a quimioterapia ser realizada após a retirada do tumor cirurgicamente, ela visa eliminar possíveis células tumorais que estejam no organismo do pet. Nesses casos, a intenção é fazer o possível para que o câncer não volte a aparecer.

Existem efeitos colaterais?
Em pessoas, é comum que elas fiquem enjoadas e até se sentindo fracas durante o tratamento. Da mesma forma, é possível que seu pet tenha algumas reações, como:
• Vômito;
• Enjoo;
• Diarreia,
• Queda de leucócitos (células de defesa).
Na quimioterapia em cachorro cai pelo?
Todo tutor costuma se preocupar também com a queda de pelos, já que em humanos é comum que isso aconteça com os cabelos. Embora seja possível que o pet perca pelos, esse é um raro efeito colateral na espécie canina.

🚨Por isso o checkup é muito importante para seu animalzinho!❤️

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Viajando com seu Pet

Viajando com seu Pet

A dica mais importante sobre viajar com Pet é que a experiência seja boa para todos, para O Pet e para todos os outros que viajam junto.Só leve seu animalzinho se você não se incomodar em fazer as adaptações necessárias para que ele também se divirta.

Isto pode significar, por exemplo, mudar o destino para um local pet friendly (que significa que aceita a presença de animais), abrir mão de visitar locais onde ele não entra ou demorar mais no trajeto na estrada.
Se para você isso não é um problema e a companhia do seu Pet é mais importante, vá em frente!
A primeira dica serve não apenas para quem vai viajar:

– Nunca deixe seu Pet sair de casa sem identificação. Se ele se perder, é o meio mais fácil para que você consiga que o devolvam para sua família. É sempre bom usar aquelas medalhinhas com o nome do cachorro e telefones.

– Antes de pegar a estrada, verifique se as vacinas e o antipulgas do seu animalzinho estão em dia. É importante para a saúde dele e também para a de todos os que irão conviver com seu ele.

-Você pode pedir ao veterinário para receitar um medicamento para enjoo, por exemplo, caso não saiba ainda se seu pet se sentirá mal no carro.
– Se você tem um filhote ou nunca viajou de carro com ele, comece com pequenas distâncias, como passeios na sua própria cidade, por exemplo, para ver como ele se sente e para que ele se acostume a ficar no carro.

Viajar de carro com um animal de estimação nos mostra que é preciso ter mais paciência para chegar ao destino final. É preciso programar paradas para que eles bebam água, façam xixi e estiquem as patinhas, O ideal é uma parada pelo menos a cada uma hora.
 
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Páscoa e seus riscos aos Pets

Páscoa e seus riscos aos Pets

O chocolate é apreciado por muitas pessoas, sobretudo na época da páscoa. E é, principalmente nessa data, que os animais podem se intoxicar por conta do consumo desse alimento.

A substancia teobromina e cafeína são substâncias presentes no chocolate, e elas são intensamente tóxicas para os pets. Os níveis mais elevados de teobromina encontram-se em chocolates mais escuros e concentrados, principalmente nos amargos e meio amargos, Porém, a quantidade mínima já é o suficiente para causar uma intoxicação no organismo do seu pet. Sua ingestão pode levar a arritmias cardíacas, excitação, tremores, dificuldade respiratória, vômitos, diarreias e até convulsões. Além disso, os altos níveis de gordura poderão desenvolver uma pancreatite. Se não realizado um suporte médico, o animal poderá evoluir ao óbito.

Os sinais clínicos podem aparecer entre seis a doze horas após a ingestão, mas a teobromina pode ficar até vinte quatro horas no corpo do animal antes de ser eliminada. Não existe um antídoto para esses compostos presentes no chocolate, ou seja, o tratamento será suporte para os sinais clínicos apresentados. Logo, caso isso aconteça, será necessário levar seu pet, o mais rápido possível, ao médico veterinário para o atendimento e observação do quadro clínico.


Dra Ana Julia Pinheiro

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Pneumologia

Pneumologia

A pneumologia é a área médica que tem como objetivo a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das alterações do trato respiratório, que vai desde as narinas até os pulmões. Podem ser alterações agudas ou crônicas e acometem cães e gatos de todas as idades.
Como sintomas mais comuns estão: tosse, engasgos, falta de ar, mucosas esbranquiçadas ou arroxeadas, desmaios, espirros e secreção nasal.

Exames de sangue, ultrassonografia de tórax, radiografias, tomografia computadorizada, laringotraqueobroncoscopia, lavado broncoalveolar, citologia e biópsias são alguns exames que podem ser solicitados para diagnóstico e tratamento mais adequado para seu pet. Medicamentos orais e inalatórios, inalações e “bombinhas” podem fazer parte do tratamento. Quadros mais graves podem ser encaminhados para semi-intensiva ou UTI para estabilização.

⚠️O pneumologista veterinário será o responsável por escolher o melhor tratamento e acompanhar o pet durante sua evolução clínica.

Dra Erica Santana

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A importância da Internação

A importância da Internação

É sempre muito bom ver nosso pet correndo pela casa, se alimentando corretamente e brincando. Afinal, toda essa alegria e disposição são plenos sinais de saúde. Em algum momento pode ser que, por ventura, o seu animalzinho de estimação venha a apresentar sintomas diferentes do normal e você tenha que levá-lo a um hospital veterinário.

Levar o pet no hospital veterinário nesse tipo de situação é um momento difícil, mas é importante saber que a internação é uma etapa importante para garantir o melhor tratamento e um atendimento de qualidade.
O setor de internação é considerado um dos ambientes mais importantes em um hospital veterinário. Neste ambiente são acomodados pacientes que necessitam de uma atenção e monitoramento mais restrito.

No Estima Hospital Veterinário os pets são supervisionados por uma equipe especializada em período integral.
Alguns pets costumam estranhar ambientes diferentes do que estão acostumados e com isso todos os pacientes tem direito ao horário de visita. Além das visitas, para a tranquilidade dos tutores são liberados horários de informação por telefone.
Os pacientes são submetidos a uma avaliação física completa em intervalos mínimos de a cada 12 horas, tais como, pressão arterial sistólica, frequência cardíaca, frequência respiratória, avaliação glicêmica e temperatura retal. Além disso são observados os sintomas clínicos do paciente, realizado controle de dor e solicitação de exames complementares para avaliação de evolução clínica ou para conclusão de um diagnóstico mais preciso para que o tratamento seja o mais eficaz.

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Vacinação em Cães

Vacinação em Cães

As doenças infecciosas, infelizmente, ainda são muito comuns na rotina veterinária, sendo uma das causas da internação de muitos pacientes. Elas podem ser prevenidas a partir de um protocolo vacinal atualizado, que deve ser sempre avaliado e montado por um médico veterinário. Somente assim, teremos a garantia da vacinação do seu pet. Um cão não vacinado possuí alto risco de se contaminar e desenvolver essas doenças. Mas lembre-se, a vacina só deve ser administrada por um médico veterinário. Além do mais, é necessário que a aplicação seja atualizada anualmente para garantia de seu efeito protetor.

A vacina V10 é considerada polivalente, ou seja, protege de várias doenças ao mesmo tempo. Cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa canina, adenovirose, leptospirose e parainfluenza são as doenças que irão ser prevenidas através da administração e atualização dessa vacina.

Atualmente, a cinomose canina é uma doença infecciosa viral muito comum em cães não vacinados. Possuí alta mortalidade, colocando a vida desses pets em risco. Os sinais clínicos mais comuns são secreções oculares e nasais, dermatite com presença de pústulas, anorexia, febre, vômito, diarreia, convulsões, paralisia de membros pélvicos, tremores e outras alterações sistêmicas e neurológicas. O tratamento é realizado somente como suporte, não sendo ainda conhecido um tratamento eficaz para cura da doença. Há relatos de animais que sobreviveram a doença, contudo ainda são a minoria e podem apresentar sequelas.

A parvovirose é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus parvovírus canino tipo 2, É uma doença altamente contagiosa, que acomete cães, principalmente filhotes não vacinados. Apresenta elevada morbidade, causando alterações clínicas, como diarreia com presença de sangue e cheiro bastante fétido, uma vez que o vírus possui preferência por células de rápida divisão, como as células intestinais, chamadas de enterócitos. Também possui alta mortalidade em filhotes, colocando suas vidas sem risco. Outros sinais clínicos comuns são febre, anorexia e diminuição da atividade do filhote, que ficará fraco e deitado, não querendo mais brincar como de costume. Poderá apresentar também vômitos, perda de peso e desidratação.

O coronavírus canino (CCoV) não é o mesmo que acomete os humanos (SARS-CoV-2). Os filhotes são os mais predispostos a se infectarem, apresentando como sinais clínicos, diarreia que raramente apresenta sangue, perda de apetite, perda de peso e apatia. A presença de vômitos também pode ocorrer nessa doença.

A hepatite infecciosa canina é causada pelo adenovírus tipo 1 (CAV-1), causador de necrose hepática aguda em cães. A doença, assim como as outras citadas, também coloca a vida do animal em risco. O pet poderá apresentar febre, vômito, diarreia, sensibilidade abdominal, aumento de linfonodos, tosse, fezes com presença de sangue, manchas roxas na pele e sinais neurológicos (desorientação e crises convulsivas).

A leptospirose é uma doença sistêmica popularmente conhecida como ‘’Doença do rato’’. É uma zoonose, ou seja, há transmissão da bactéria Leptospira entre os animais e o homem. Os principais sintomas são mucosas amareladas, vômito, diarreia, febre, coloração escura da urina e debilidade. Acomete, principalmente, os rins e o fígado do paciente.

 

Assim que o filhote completar 6 semanas deverá ser realizada a aplicação da primeira dose de V8 ou V10. A diferença entre essas vacinas está na proteção de duas cepas a mais de leptospirose na V10 (Grippotyphosa e Pomona). O animal não poderá sair para passear, ou ter contato com outros animais não vacinados até que o protocolo vacinas esteja completo. Após 21 dias, a segunda dose deverá ser aplicada, por volta da nona semana de vida. Por fim com 12 semanas, ou seja, 4 meses, a terceira dose deverá ser aplicada. Ainda assim será necessário aguardar aproximadamente quinze dias para levar seu cão para o primeiro passeio. Após a data da última dose, deve-se contar um ano e então aplicar a dose de reforço que será única e anual.

A raiva é uma zoonose, ou seja, uma doença que os animais podem nos transmitir, caso estejam contaminados e que nós também podemos transmitir a eles. Esta vacina é obrigatória, segundo a legislação, uma vez que seu controle é uma preocupação para a saúde pública. Infelizmente, essa patologia não tem cura, sendo fatal tanto para animais quanto para humanos. Sua transmissão ocorre através da mordida e/ou lambedura do animal contaminado, por exemplo outros cães e morcegos. Como sinais clínicos da patologia, estão presentes principalmente a salivação excessiva, agressividade, febre, delírios e convulsão. A primeira dose da vacina anti-rábica é administrada a partir das 12 semanas (4 meses). A aplicação é única e deverá ser atualizada a cada ano.

A traqueobronquite canina, popularmente conhecida como ‘’Tosse dos canis’’, sendo mais frequente nos meses mais frios do ano. Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza canina são os agentes causadores mais comuns dessa patologia. Essa vacina é muito indicada, principalmente para pacientes que possuem bastante contato com outros cães, como os que costumam ficar em ‘’hotéis pets’’ ou costumam ir com frequência em petshops. A tosse é o sinal clínico mais comum, podendo ser seca ou produtiva. Também é comum que ocorra engasgo e corrimento nasal. O protocolo de segurança contra a gripe canina é iniciado á partir da 15ª semana de vida, sendo administradas, no total, duas doses que serão aplicadas em um intervalo de 21 dias. O reforço deverá ser anual assim, como as demais vacinas.

Os cães também podem apresentar Giárdia, uma doença causada pelo protozoário Giárdia lamblia. É importante ressaltar que é uma zoonose, ou seja, um paciente com giardise pode nos contaminar e vice versa. Sensibilidade abdominal, fezes líquidas a pastosas e com odor fétido, febre, desidratação, anorexia e vômitos são alguns sinais clínicos comuns. A vacinação contra a Giárdia é realizada com a aplicação de duas doses de vacina aplicadas com 21 dias intervalo. Há estudos que comprovam que essa vacina não impede o paciente de desenvolver a doença, entretanto, se apresentar sintomas clínicos, estes tendem a ser mais brandos. É muito importante que o paciente apresente a vermifugação em dia para prevenir que o protozoário e aloje no organismo.

Dra Ana Julia Pinheiro