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Vantagens da Castração

Vantagens da Castração

A castração é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns e indicados para a manutenção da saúde de um pet. Tanto nos machos quanto nas fêmeas, ela ajuda a prevenir doenças graves e melhorar a qualidade de vida de boa parte dos bichinhos.

Além de evitar uma séria de problemas à saúde dos pets, a castração também promove mudanças comportamentais beneficiando não só os pets mas como também toda a família. Quando a castração é feita nas fêmeas por exemplo, elas não irão mais entrar no cio eliminando por completo todo o desconforto dos cios, de uma gravidez psicológica, do desenvolvimento de tumores nos ovários e no útero, diminuição dos risco de desenvolver câncer nas mamas, além de reduzir a zero as chances de contração de doenças causadas por hormônios, como a piometra e a hemometra. Nos machos, a castração acaba com a possibilidade de tumores nos testículos e na próstata.

No que se trata do comportamento dos animais, a cirurgia de castração costuma afetar mais os machos, fazendo com que eles fiquem menos agressivos — por causa do corte na produção de testosterona -, com menos necessidade de demarcar o território com xixi e, também, com menos propensão a fugir para acasalar com fêmeas no cio e brigar com outros machos. No fim das contas, o pet fica muito mais tranquilo. O ideal é que no macho o procedimento aconteça antes do desenvolvimento sexual se completar, ou seja: entre os sete e dez meses de idade. O momento ideal para a castração de fêmea é após o primeiro cio, entre sete e oito meses de idade.
A principal consequência da esterilização do seu pet, seja macho ou fêmea, é que ele vai perder a capacidade de reprodução. Isso acontece porque a castração canina age diretamente nos órgãos reprodutores deles: nas fêmeas, é realizada a retirada do útero e dos ovários; nos machos, por sua vez, a castração acontece com a remoção dos testículos. Nos dois casos, a cirurgia é feita com a principal consequência da esterilização do seu pet, seja macho ou fêmea, é que ele vai perder a capacidade de reprodução. Isso acontece porque a castração canina age diretamente nos órgãos reprodutores deles: nas fêmeas, é realizada a retirada do útero e dos ovários; nos machos, por sua vez, a castração acontece com a remoção dos testículos. Nos dois casos, a cirurgia é feita com anestesia geral e um check-up completo para atestar que o pet tem condições de fazer o procedimento.
O pós-operatório é, certamente, uma das partes mais delicadas da cirurgia de castração, seja ele macho ou fêmea. Nesse período, que pode durar até duas semanas o melhor é que o Pet tenha a companhia de um humano na maior parte do tempo, já que, pelo menos nos primeiros dias, ele não pode fazer movimentos bruscos ou atividades muito pesadas para evitar o rompimento dos pontos. A região do corte deve ser limpa pelo menos uma vez por dia, até a consulta de retirada dos pontos com o veterinário. Para evitar que o pet fique lambendo ou mordendo o local da incisão, você pode adquirir uma roupa cirúrgica para cães castrados ou um colar elizabetano.

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Manejo de cães e gatos nas festas de fim de ano

Manejo de cães e gatos nas festas de fim de ano

O final de ano é a data muito especial para algumas pessoas contudo, para outras, pode ser um período difícil devido alterações emocionais apresentadas pelos cães e gatos em casa. O principal vilão da história são os fogos de artifício. Barulhos de moto na rua, o som de música alta, pessoas ‘’estranhas’’ no ambiente do animal, e até outros animais, que acompanham seus tutores nas visitas de fim de ano podem deixar seu animal em situação difícil. Alguns pets sentem medo nessas ocasiões, outros sentem fobia. Ambos sentimentos precisam ter um cuidado especial, mas para qualquer ação é necessário diferenciar as duas situações.

O medo é o estado emocional funcional e natural que representa a resposta do organismo frente a alguma situação de estresse. Por exemplo, um cão com medo de fogos de artifício, se esconde debaixo da cama e por ali fica durante toda a noite. A fobia é o medo de maneira intensa e prolongada, é caracterizada por esquiva fóbica quando frente ao estímulo. Nesses casos, o acompanhamento de um médico veterinário é muito importante, pois os animais podem colocar sua vida em risco. Podemos demonstrar essa situação com o exemplo anterior, entretanto, nesse caso o animal não se esconde debaixo da cama, mas tenta sair daquele lugar de qualquer maneira. E assim, pode quebrar portas de vidro e se machucar. Porém, é importante observar que tanto o medo quanto a fobia estão presentes, principalmente, no final do ano. Para lidar com isso é preciso manejo em casa, além da dedicação e paciência dos tutores. Em casos de fobia, pode ser necessária a administração de fármacos segundo a avaliação do médico veterinário. Por isso, não deixe para lidar com essa situação somente no dia. Se prepare e prepare o seu amiguinho de quatro patas.

A primeira coisa a se fazer é entender a gravidade do problema. Como o seu animal lida com os fogos de artifício e barulhos na rua no fim de ano? Há algum histórico traumático?  Ele demonstra algum comportamento diferente nessas datas especiais? Relembre e, se necessário, filme o comportamento dele no momento.

Quanto mais antigo o comportamento, mais difícil será de revertê-lo. Então, se você é tutor de um filhote e quer diminuir as chances de ele ter fobia, converse com o seu médico veterinário para que ele te guie nos estímulos e treinos que serão necessários. Cada caso é um caso, pois nenhum organismo reage ao mesmo estímulo da mesma forma. Sendo assim, a avaliação de um profissional é super importante.

Prepare o ambiente doméstico durante a semana para que o animal se sinta confortável. Dias antes da data comemorativa, monte um novo cenário para que seu pet entenda que está tudo bem tanto para dormir como para ficar naquele ambiente.  A otimização ambiental irá trazer segurança para ele. Separe um canto especial para sua caminha, em um ambiente calmo e confortável. Lembre-se de deixar os brinquedos preferidos por perto, assim como petiscos saborosos. Atenção, fale com o médico veterinário antes de oferecer petiscos, pois existem restrições para determinadas doenças. Outra dica legal é brincar com o seu pet no local montado especialmente para ele para que entenda e associe que nesse ambiente acontecem coisas legais.

Alguns animais ficam calmos ao som de playlists preparadas especialmente para eles que podem ser encontradas facilmente em sites de busca e aplicativos. Outros, irão preferir o som de ruído branco, e outra porcentagem pode preferir música clássica. Teste quais desses sons relaxa mais o seu animal antes da semana do natal e do ano novo e então, deixe tocar durante os outros dias no local que você preparou para que ele se acostume com essa sensação e fique tranquilo.

O uso de feromônios artificiais, que transmitem informações para a parte emotiva do cérebro, podem trazer benefício para esse dia, se associados ao manejo. Seu uso isolado não demonstra muitos resultados.

E lembre-se, nossos alimentos não devem ser oferecidos para os animais nesses dias. Caso queira agradar o seu pet, converse com o médico veterinário e escolha o petisco mais adequado que não trará malefícios para a saúde do animal.
Dra Ana Júlia Pinheiro.

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Desmitificando os exames complementares

Desmitificando os exames complementares

 

Alguma vez você já ficou em dúvida sobre o porquê da realização de algum exame do seu pet?

Se sim, acalme-se! Estamos aqui para te ajudar a compreender a função dos principais exames solicitados pela nossa equipe de médicos veterinários!

Hemograma completo: é o exame solicitado com maior frequência pelos médicos veterinários, pois trás consigo muitas informações importantes. Através desse exame podemos detectar anemias, processos inflamatórios e infecciosos, desordens plaquetárias, etc. É um exame muito útil na triagem inicial do paciente.

Perfil renal: normalmente, inclui os exames de ureia e creatinina, que são metabólitos produzidos pelo organismo e excretados pelos rins. Sendo assim, um acúmulo dessas substâncias no sangue indica uma alteração na função renal, que deve ser investigada.

Urinálise: nada melhor para avaliar a função de um órgão do que analisar aquilo que ele produz. Nesse caso, os rins são responsáveis pela produção da urina e os diversos tipos de exame realizados com ela auxiliam na avaliação da função renal.

Perfil hepático: o perfil hepático pode avaliar tanto lesões no órgão, através da dosagem de enzimas hepáticas (ALT, AST e FA, por exemplo), quanto a função do mesmo, através da dosagem de substâncias produzidas pelo fígado, como albumina, bilirrubina, glicose, colesterol, triglicérides, fatores de coagulação, etc.

Colesterol e triglicérides: através desses exames, podemos avaliar distúrbios no metabolismo dos lipídeos (gorduras). Valores elevados de colesterol e triglicérides podem estar, inclusive, associados a doenças endócrinas.

Coagulograma: através desse exame, podemos avaliar a coagulação do paciente, o que nos permite diagnosticar distúrbios e programar procedimentos cirúrgicos, que envolvem incisões e sangramento, com maior segurança.

Ultrassonografia abdominal: a ultrassonografia permite avaliar a morfologia dos órgãos e auxilia no diagnóstico de processos inflamatórios, infecciosos, neoplásicos, etc.

FAST: é uma ultrassonografia voltada para triagem e monitorização de pacientes atendidos em situação de urgência/emergência ou internados. É um exame que permite diagnosticar e acompanhar a presença de líquido livre em cavidade abdominal ou torácica, pneumotórax, edema pulmonar, etc.

Radiografia: permite avaliar tórax, abdome e ossos do paciente, identificando alterações nessas estruturas.

Hemogasometria: através desse exame, podemos avaliar o equilíbrio ácido-base do paciente e suas possíveis alterações. A hemogasometria arterial permite a avaliação de desordens respiratórias e da função pulmonar, enquanto a hemogasometria venosa permite a análise de distúrbios metabólicos e da perfusão tecidual. Além disso, a hemogasometria nos auxilia no manejo da fluidoterapia e de eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, etc.).

Lactato: através desse exame, podemos avaliar a perfusão tecidual do paciente, ou seja, o estado da sua microcirculação, que é onde ocorre a troca de oxigênio e nutrientes. Sendo assim, podemos verificar se as células do paciente estão funcionando adequadamente. Além disso, esse exame tem valor prognóstico, ou seja, quando realizado de forma seriada, permite avaliar a possibilidade de melhora ou piora do quadro.

Dra Joice de Toledo

Coordenadora Estima Hospital Veterinário.

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Saúde Pet: Vermifugação

Saúde Pet: Vermifugação

Vermifugação é o ato de dar o remédio de verme para o seu Pet. Em filhotes, o vermífugo pode ser dado a partir dos 20 dias de nascido, e deve ser repetido uma vez por mês até os sete meses de idade, e, então, deve-se dar o reforço da dose a cada quatro meses. Isso porque, como uma criança, seu filhote é curioso e gosta de investigar o ambiente. Os pequenos Pets tem a mania de morder tudo o que encontram pela frente, como sandálias, gramas, sujeiras e ainda “brincam” com baratas e formigas. Tudo isso pode causar ingestão de ovos de vermes. Por isso a vermifugação é importante. A medicação e dosagem corretas do vermífugo são prescritas de acordo com a idade e o peso do Pet, por isso a consulta com o veterinário é fundamental para garantir que esse procedimento seja eficaz.

Quando adulto, seu cão ou gato também pode ter parasitas no intestino e contaminar outros animais e até mesmo as pessoas. Dessa forma, na fase adulta, seu Pet deve ser vermifugado de uma a duas vezes por ano, de acordo com a orientação do veterinário.

Saiba mais em: http://petcare.com.br/blog/por-que-vermifugar-o-seu-cao-ou-gato/

http://www.cachorrogato.com.br/gato/filhotes-gatos/

#Vermifugação #CuidadosPet #SaúdePet #ProtegendoMeuPeludo

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Serviços Estima: Dermatologia

Serviços Estima: Dermatologia

Você sabia que o atendimento do Estima também abrange a especialidade em Dermatologia Veterinária? 😁😷🤩

Essa área é uma das especialidades em maior crescimento na medicina veterinária, pois as doenças da pele são cada vez mais comuns e responsáveis por grande parte da procura por veterinários em todo o mundo.👩‍⚕️👨‍⚕️

Os Pets podem desenvolver vários tipos de doenças dermatológicas, como por exemplo, dermatoses infecciosas, alérgicas, parasitárias, imunomediadas, endócrinas e carenciais, sendo que, doenças em outros órgãos e sistemas também podem ocasionar reflexos na pele. 😿

Nos últimos anos, houve grande avanço na dermatologia de cães e gatos, tanto em conhecimentos técnico-científicos, como também nos campos de diagnóstico e terapia.

Sintomas como coceira intensa, lambedura de patas, otites, falta ou queda de pelos, parasitas (pulgas, carrapatos, bernes), secreções e descamações podem indicar doenças de pele. 

O hospital Estima conta com uma equipe especializada pronta para proporcionar ao seu Pet o melhor atendimento e tratamento.

Ligue (12) 3411-6460 

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Saúde Pet: Diabetes nos gatos

Saúde Pet: Diabetes nos gatos

Você sabia que os gatinhos também podem desenvolver Diabetes? A Diabetes Mellitus nos gatos é uma síndrome que abrange uma série de doenças de causas diferentes e que se caracterizam pelo aumento da taxa de glicose no sangue (glicemia) decorrente da falta de insulina no organismo ou da sua incapacidade em exercer suas funções.

As principais causas para o surgimento da Diabetes nos gatos são a obesidade e a idade avançada. Estudos mostram que metade dos gatos com essa doença possuem mais de 10 anos de idade. Outros fatores como sexo (os machos são mais acometidos), raça (Sagrado da Birmânia, por exemplo) e algumas drogas, como os corticosteroides, também podem influenciar o desenvolvimento do problema.

O pâncreas, órgão que fica perto do intestino delgado e do estômago, produz uma série de substâncias vitais para o gato. Uma delas é a insulina, um hormônio que promove a entrada da glicose nas células do organismo do Pet. Se o pâncreas não produz insulina ou se o animal tem resistência insulínica, a glicose se acumula no sangue e na urina. Dessa forma, a Diabetes nos gatos se divide em duas grandes categorias:

– Diminuição da produção de insulina (antes conhecido como tipo I) – rara em gatos

– Resistência insulínica (antes conhecido como tipo II) – mais comum em gatos.

O excesso de glicose no sangue é chamado de hiperglicemia. Nesse quadro, o volume da urina aumenta e sua concentração diminui. Com isso o gato passa a urinar com mais frequência (poliúria) e se está perdendo líquidos, ele fica desidratado e com mais sede, aumentando a quantidade de água ingerida por dia (polidispsia). Além disso, ocorre perda de glicose pela urina, o que pode acarretar perda de peso e aumento do apetite (polifagia).

Alguns gatos também podem desenvolver alterações neurológicas por depósito de sorbitol (um produto gerado a partir da glicose) dentro dos nervos. Esses Pets passam a caminhar com os calcanhares totalmente apoiados no chão (andar plantígrado).

Os exames de sangue e urina são os principais métodos de diagnóstico da Diabetes e a principal forma de tratamento é a reposição de insulina por via injetável. Os gatos podem apresentar várias situações ao longo do tratamento, pois podem passar uma fase sem precisarem de insulina, depois podem voltar a tomar a medicação e podem, até mesmo, se curar da doença; o que não ocorre nos cães. Por isso o controle junto ao médico veterinário é importantíssimo.

A melhor forma de prevenir a Diabetes no seu gatinho é manter seu Pet dentro do peso ideal, com uma dieta balanceada, orientada pelo veterinário.